sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Promotora recebe ameaças em MG

Promotora de MG recebe escolta após ter carro pichado com ameaças

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MATHEUS MAGENTA
DE SÃO PAULO
Uma promotora que atua na área de defesa da mulher em Minas Gerais passou a receber escolta policial depois que seu carro foi pichado com ofensa e ameaça de morte, na noite de quarta-feira (14), em Belo Horizonte.
A promotora Laís Maria Costa Silveira, proprietária do veículo, contou que foi com uma amiga, que é mulher de um promotor, a um grupo católico de oração no bairro Belvedere, próximo à divisa com o município de Nova Lima (MG). Quando deixou o local, por volta das 19h, encontrou seu carro pichado com os seguintes dizeres: "Vadias" e "A morte está por perto".
"Eu já tinha sido ameaçada de morte em outra ocasião [por um homem que temia perder a guarda das filhas]. Acho que essa ameaça pode ter a ver com meu trabalho como promotora ou com o trabalho do marido da minha amiga, como promotor. Eles recebem ameaças de morte há mais de dois anos", afirmou Silveira.
O carro também ficou com um pneu furado, mas isso não impediu a promotora de dirigir até a casa da amiga. "Eu estava assustada, não sabia se a pessoa ainda estava por perto. Dirigi até o posto mais próximo, calibrei o pneu e deixei o carro na casa da minha amiga para não assustar meus filhos", relatou.
Ela afirma que pode ter sido seguida até o local onde seu carro foi depredado porque não costuma frequentar a região. Após o ocorrido, ela passou a receber escolta de integrantes da Polícia Militar mineira que prestam serviço ao Ministério Público do Estado de Minas Gerais.
A Promotoria informou que está acompanhando o caso e aguarda uma relatório de segurança da procuradoria do órgão.
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/976012-promotora-de-mg-recebe-escolta-apos-ter-carro-pichado-com-ameacas.shtml

Nota do blog:
Muitos membros do Ministério Público e da Magistratura já passaram por situações de tensão e perigo e/ou receberam ameaças em função de seu trabalho, passando a receber escolta policial. É altamente recomendável que cada unidade do Judiciário e do MP tenha sua própria política de segurança institucional, de acordo com a realidade local.

No início deste mês, o CNMP - Conselho Nacional do Ministério Público criou um comitê que vai instituir políticas de segurança para os procuradores e promotores do Ministério Público brasileiro. A ideia é estabelecer um planejamento de segurança, por meio de ações que promovam a uniformização, padronização e integração dos planos de segurança institucional e orgânica e das ações de segurança propriamente ditos.

O comitê será composto por quatro grupos tématicos de discussão: Segurança de Recursos Humanos, Segurança do Material, Segurança de Áreas e Instalações e Segurança da Informação. Grupos temporários também poderão ser criados para discutir outros temas relacionados à área de segurança institucional.

O CNJ - Conselho Nacional de Justiça orientou os tribunais no sentido de que cada unidade deverá incluir, no programa de metas para 2012, um item específico sobre segurança.

Que casos como os de Patricia Acioli, Pedro Jorge de Mello e Silva, Francisco José Lins do Rego Santos, Alexandre Martins de  de Castro Filho, José Antonio Machado Dias, Valdir de Freitas Dantas,  Manoel Alves Pessoa Neto, Fabricio Ramos Couto, Rossini Alves Couto, não se repitam nunca mais.

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